[RESENHA] Crescendo, Becca FistzPatrick (Hush Hush #2)
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Crescendo, sequência da série Hush Hush de Becca FistzPatrick publicada pela editora Intrínseca é um livro que se vende sozinho. Além desse trabalho belíssimo na capa, esse romance de anjos caídos e os jogos de mistério atraem qualquer um. Mas mesmo assim eu estava com medo de me decepcionar com a continuidade da história. Para minha surpresa, o livro superou minhas expectativas.

Após quase ser assassinada, Nora ganha um anjo da guarda: Patch. Seu namorado sexy e misterioso. Muito legal, não? Não se ele está cada vez mais evasivo e interessado na sua arquiinimiga, Marcie Millar. Pra completar, um velho amigo de infância volta à cidade, Scott Parnell que parece ser muito irresistível, mas obviamente está escondendo algum segredo.

Além desses conflitos de relacionamento, Nora começa a ter visões do pai, que fora inexplicavelmente assassinado anos atrás. E aí que a garota começa a se perguntar se a morte dele teve alguma ligação com o fato de pertencerem a uma linhagem de nefilins. Será que vale a pena descobrir a verdade?

A narrativa da autora é deliciosa de se ler, totalmente instigante. Ela consegue manter o mistério, jogar cenas de romance e ainda dar um ar cômico à cena. E não teríamos isso, se os personagens com características tão marcantes não existissem. Além de Nora e Patch, contamos mais com a presença de Vee, que está bem mais divertida e leal a Nora, Rixon e Marcie. Também conhecemos um novo personagem, Scott que é bem descolado e vive no perigo.

Nora começa a ter visões do pai e quando ela começa a refletir sobre o assassinato dele e criar possíveis conexões você se entrega totalmente ao livro. A obscuridade em torno do verdadeiro passado de Nora é intrigante. Gostei bastante de como Becca ligou os fatos, às vezes eu parava de ler e ia conferir em Sussurro se o que foi dito realmente aconteceu e lá estava, foi bastante coerente.

Uma coisa que não achei muito legal foi o surto de Nora em relação à Patch. A garota perdeu a cabeça completamente, não pensava antes de agir e tornou-se bastante irritante. Fora que se tornou repetitivo o modo como ela tentava arrancar informações dos outros personagens. E por esse fato, o livro perde uma estrelinha no meu conceito.

Eu estava me matando de curiosidade para saber a verdade sobre o assassinato de Harrison Grey, qual era o segredo de Scott, o que estava se passando com Patch, se era mesmo o pai de Nora nas visões e quem estava por trás de uma seita de nefilins. Muitos mistérios a ser resolvidos. Algumas coisas eu acertei, mas o que foi revelado foi bastante interessante. O clima da história ficou tenso em algumas partes e foi isso que salvou o livro. Adoro um romance, mas desta vez preferi que ele ficasse em segundo plano.

Já devíamos saber que seres sobrenaturais e humanos não devem ficar juntos. Apesar de todas as barreiras, continuo torcendo por Patch e Nora. Não quero soltar nenhum spoiler, mas fico muito feliz de saber que pelo menos um deles faz de tudo para a relação funcionar bem.

Se você amou Sussurro irá adorar Crescendo! O primeiro livro da série continua sendo meu preferido, mas é inegável que ambos estão no mesmo nível. Super recomendo essa leitura, e quem não conhece Hush Hush, por favor né, leia logo, você está perdendo uma ótima história.

Título:Crescendo (Hush Hush #2)
Autor: Becca FitzPatrick
Tradução: Livia de Almeida
Nº de Páginas: 288
Ano de Edição: 2011
Editora: Intrínseca
Preço: R$29,90
Classificação: ♥♥♥♥




Especial Oscar 2011 – Melhor Filme #4
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Olá, leitores cinéfilos! Amanhã será a grande noite do Oscar e hoje terminamos o nosso especial de melhor filme com as reviews de Paulo Ricardo. No menu lateral tem uma enquete, quem você acha que vai ganhar esta categoria?

Confira as reviews e opine:

O Adeus de Woody
Quando estreou em 1995, Toy Story revolucionou o cinema e a animação, e foi a porta de entrada para um novo modo de fazer desenhos. Eu lembro que tinha 9 anos quando fui assistir no cinema o primeiro filme, e me apaixonei de cara, porque mostra uma história simples mas bem elaborada, sobre um assunto que ninguém tinha pensado antes, e que depois, todos queriam que realmente fosse assim: brinquedos que se mexem e falam. Além disso, Toy Story nos dá uma lição de moral, além de ter personagens extremamente carismáticos, e por isso atrai não só crianças, mas também adolescentes e adultos. Quatro anos depois, é lançado a segunda parte, com novos personagens e nova história. Todos os elementos do primeiro filme estão presentes nessa segunda parte, sendo tão boa quanto o primeiro. Mas a história estava inacabada, e precisava de mais um episódio, quem sabe um episódio final. E onze anos depois, a Pixar lança Toy Story 3 (Toy Story 3, 2010), com grandes expectativas de ser a animação do ano. E foi exatamente isso que aconteceu: Toy Story 3 foi um sucesso de público e crítica, e trouxe de volta todos os elementos dos dois filmes anteriores, com mais personagens, nova história, novas cenas memoráveis e mais lição de moral. 

Andy cresceu e está indo para a faculdade, e agora ele precisa deixar de lado seus brinquedos e seguir com a vida, mas claro, sem abandoná-los. A mãe de Andy pede para ele separar os brinquedos que quer guardar e os que vão para a doação, e claro que os brinquedos dele vão para o sótão, onde ficarão livres e prontos para quando Andy quiser relembrar os velhos tempos. Mas algo dá errado, e, por engano, Woody e seus amigos vão parar em Sunyside, uma creche. Lá, eles conhecem o urso Lotso, que diz que a creche é o melhor lugar para ficar, onde eles nunca serão esquecidos, e sempre terão novas crianças para brincar. Todos adoraram o lugar e a idéia de que poderão brincar para sempre, e todos acham que Andy os abandonou de verdade. O único que não acredita é Woody, que logo descobre que a creche não é bem o que o ursinho disse, e ele tem que resgatar seus amigos antes que Andy vá para a faculdade, e esqueça de vez seus brinquedos. 

Qual a melhor forma para terminar a saga de Toy Story, sem que Andy cresça e que deixe seus brinquedos de lado (da melhor forma possível, claro) para seguir sua vida adulta? Toy Story 3 foi perfeito, e não tinha como fazer melhor, e nem como acabar melhor. Desde a primeira cena, a clássica cena onde Andy brinca com os seus brinquedos, já sabemos que terá muita aventura, ação, diversão, risadas e muita emoção. O filme não tem nenhum defeito e nenhuma coisa errada, e as piadas repetidas têm uma roupagem nova e diferente: Buzz se achando que realmente é um patrulheiro espacial, e Jessie com medo de ser abandonada, além dos ataques eufóricos e preocupados do Rex, por exemplo. Mas o filme nos mostra novas piadas, novos acontecimentos, e novas cenas memoráveis, como a super engraçada cena do encontro de Barbie e Ken, além de ele insistir que não é um brinquedo de menina; mas ele é sim, não? Toy Story 3 é um filme que vai emocionar principalmente adolescentes e adultos que acompanharam a história nos cinemas desde o primeiro longa, quando eram pequenos. O filme toca em assuntos como a amizade, amor, e agora, o adeus e a despedida, que é inevitável, tornando o filme mais melancólico e triste de todos da série. 

Mas a parte triste fica bem para o final, e antes, somos nocauteados com humor e muita diversão, num roteiro que nos contagia de uma forma incrível, embalada em uma excelente trilha sonora, lembrando as outras canções dos dois filmes anteriores. Em Toy Story 3, as aparências enganam, e muito, e assuntos como lealdade, liderança e julgamento pela aparência, estão presentes; e essas são as lições de morais mais presentes no filme. Apesar de o ursinho Lotso ser malvado com Woody e seus amigos, conseguimos ter pena de tudo o que aconteceu com ele, mas claro, até um certo ponto. Depois de tanta aventura, correria, trabalho em equipe, lições de morais, risadas, ação e emoção, chega a parte mais emocionante do filme: a despedida de Andy com seus brinquedos. Aqueles de coração mais sensível, e principalmente aqueles que acompanham a trajetória do trio Andy-Woody-Buz, desde o início, vão se emocionar e chorar com o desfecho mais que perfeito e digno de fechar uma série de filmes mais importantes do cinema. A forma como o diretor explorou essa cena foi espetacular, e é impossível não deixar cair alguma lágrima, ou então, ficar apreensivo com a situação. E mesmo Andy estar crescido, a gente percebe o enorme carinho que ele tem com seus brinquedos, principalmente na cena em que ele analisa a pessoa escolhida, brincando com os outros brinquedos. E quem será que Andy escolheu para cuidar de seus brinquedos? E será que foi Andy mesmo que escolheu?

Toy Story 3 é sensível, emocionante, melancólico, triste, engraçado, repleto de ação e muita emoção, e fechou com perfeição a melhor série de animação da história do cinema. Será que teremos mais um filme? Toy Story 3 foi lançado em cópias 3D, que nem teve muita diferença, e faturou uma enorme bilheteria de mais de U$$ 1 BILHÃO de dólares, sendo sucesso, também, de crítica. O filme está indicado na categoria Melhor Filme e Animação. Melhor filme não vai ganhar, porque COM CERTEZA, e MUITO MAIS QUE CERTO, já vai ganhar o Oscar de Melhor Animação. 

Trio com Bravura Indômita
Para quem gosta do bom e velho gênero esquecido, o Faroeste, os irmãos Joel e Ethan Cohen nos prepararam um excelente filme do gênero: Bravura Indômita (True Grit, 2010), refilmagem do longa de mesmo nome, lançado em 1969. O filme retorna às raízes do gênero, e nos trás um ótimo filme sobre vingança, bravura e dinheiro. Bravura Indômita é estrelado por Jeff Bridges (Indicado ao Oscar), Matt Damon, Josh Brolin e Hailee Steinfield (indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante).

Mattie Ross (Hailee Steinfield) é uma garota durona que teve o seu pai assassinado por Tom Chaney (Josh Brolin). Ela quer vingança pela morte do pai, e contrata o velho bêbado e rabugento Rooster Cogbrum (Jeff Bridges), um oficial da justiça. Ainda se junta a eles, o "Texas Ranger" LaBeouf (Matt Damon), que também está a procura de Tom Chaney. Mattie quer vingança, Cogbrum e LaBeouf querem dinheiro, e juntos, eles partem em busca do assassino, onde eles tem que deixar as diferenças de lado e se unir para conseguir o que querem. 

Nunca me interessei muito pelo faroeste (western), e um dos poucos filmes do gênero que assisti e acabei não achando nada demais, foi o clássico de Clint Eastwood, Os Imperdoáveis (The Unforgiven, 1992). O que me chamou a atenção em Bravura Indômita foi o enredo e como as coisas iam acontecer durante o longa. O roteiro do filme é realmente muito interessante e te prende a atenção desde o início, deixando a gente na vontade de ver o que vai acontecer. E o que ajuda nisso também, são os personagens engraçadíssimos: Cogbrum e LaBeouf tentam ser durões, mas eles conseguem ser bem engraçados, graças a Jeff Bridges e Matt Damon: Cogbrum é um velho que bebe toda hora e acha que é o dono da razão; e Labeouf é um "Texas Ranger"que se orgulha por ter passado necessidades em uma de suas aventuras, e fica se gabando por ser um "Texas Ranger". Jeff e Matt estão ótimos nos papéis, e conseguem com facilidade cativar o público e nos fazer rir, com as brigas que eles têm por se acharem um melhor do que o outro. 

Quem se destaca bastante é a jovem atriz Hailee Steinfield, que interpreta a garota em busca de vingança pela morte do pai. Assim como Jennifer Lawrence em Inverno da Alma, a personagem de Hailee é extremamente madura, e se mostra mais durona e eficiente que os próprios dois oficiais. Desde o início ela se mostra capaz de resolver os problemas, tem língua afiada, corajosa e não cede fácil nas propostas dos outros, se mantendo firme e ganhando a causa no final. Pode-se dizer que ela é a Bravura Indômita do título do filme. Com três personagens ótimos, mérito dos atores, era de se esperar que os três tivessem uma química boa no filme. Mesmo eles sendo um pouco diferentes, cada um aprende um com o outro, e apesar das várias discussões ao longo do filme, eles se tornam "amigos". 

Não se pode deixar de falar da excelente fotografia do filme, mostrando lugares lindos, que passam muito bem a sensação de estar no velho oeste. Além disso, o filme tem um belo final, melancólico, bonito e muito bem planejado pela história do filme, e pelos sentimentos que os personagens tem entre si. No fim, Bravura Indômita é um excelente filme que relembra o gênero faroeste de antigamente, com direitos a batalhas e revanches com arma e tudo. O longa pode ser um grande concorrente ao prêmio de melhor filme, além de ator e atriz coadjuvante; esse último prêmio é muito merecido para a atriz Hailee Steinfield. Mas eu pensei que ia ter um elemento básico dos filmes de faroeste: os famosos duelos entre o vilão e o mocinho, onde apenas um deles sai com vida. Bravura Indômita estreia nos cinemas nessa sexta feira, dia 11 de fevereiro. Uma curiosidade: os diretores Joel e Ethan Cohen não assistiram o filme original, lançado em 1969. Eles não queriam fazer uma cópia do original, e sim uma versão deles baseado no livro que deu origem ao longa original.

Para conferir mais sobre a sétima arte acesse: http://pauloam.blogspot.com



Especial Oscar 2011 – Melhor Filme #3
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Olá, leitores! Caso você encontre algum erro nas imagens do blog, tente desconsiderar. O ImageShack,site de hospedagem utilizado por muitos blogueiros, resolveu trollar todo mundo.

Gostaríamos de retificar a data do Oscar, será no domingo, dia 27. E por isso, amanhã também terá um especial com mais duas reviews. Votem na enquete ao lado no seu filme preferido :D

A criação do Facebook
Quem é que não tem algum perfil em uma rede social? Seja no Facebook, Twitter, My Space, Orkut. Você já pensou na pessoa que criou essa rede social? Quem ele é, como teve a idéia? O que aconteceu com ele? Como ele está hoje? O filme A Rede Social (The Social Network), dirigido por David Fincher mostra exatamente isso, nos apresentando a forma como foi criado o Facebook, a vida do criador, e tudo o que aconteceu na vida dele para, hoje, ele ser bilionário mais jovem do mundo.

Mark Zuckerberg foi o criador do Facebook, que no filme, é interpretado pelo excelente ator Jesse Eisenberg. Mark "criou" o Facebook em 2003, na universidade de Harvard. Tudo começou quando ele leva um fora da namorada, e decide criar um site para as pessoas votarem em qual garota é a mais bonita. O site teve um acesso muito alto, causando problemas para ele na universidade; mas também chamou a atenção dos irmãos gêmeos Winklevoss, que o convidou para criar um site de relacionamentos dentro do campus. Mark aceitou a proposta, mas não falou mais com nenhum deles, e criou o Facebook, primeiramente chamado de "THE FACEBOOK", junto com seu melhor amigo, Eduardo Saaverin, interpretado pelo futuro homem aranha, Andrew Garfield. Com o lançamento do Facebook e com todo o sucesso que o site fez, os irmãos entraram com um processo contra Mark. Mas não foram só eles que entraram com um processo, e sim também o próprio Eduardo, melhor amigo de Mark. E no filme, é mostrado todo esse processo e tudo o que aconteceu devido à criação do Facebook.

A Rede Social conquistou os críticos dos EUA, e a atuação de Jesse Eisenberg pode lhe dar uma indicação ao Oscar. Não é para menos. Ele se mostra uma pessoa fria, calculista, ambiciosa, sem medo dos processos e de ninguém, mas que no fundo, ele se sente arrependido, mas não demonstra, e nem tem como voltar atrás. O filme não se torna chato em nenhum momento, e a história da criação do Facebook é muito mais interessante do que você pensa. Nela temos, processos, festas, drogas, sexo, vilões e mocinhos, mas que não se pode ter tanta certeza de quem é o vilão e quem é o mocinho. Mas se Mark roubou a idéia dos dois irmãos, ele está errado, certo? Pode até ser, mas ele criou o Facebook para se expandir fora do campus; já a idéia dos irmãos era fazer isso, mas dentro do campus. Então? Quem é que está errado? E a atuação de Jesse Eisenberg é tão perfeita que faz a gente dar razão para ele.

Falando em atuação, não foi só a de Eisenberg que ganhou destaque. A de Andrew Garfield que interpreta o melhor amigo de Mark, e a do cantor Justin Timberlake, que interpreta Sean Parker, que criou uma rede de downloads super famosa, a Napster, que foi a primeira que sofreu processos sobre direitos autorais. Os diálogos dos personagens são rápidos e atrapalham um pouco aqueles que lêem mais devagar nas legendas; mas aos poucos dá para se acostumar. A linha narrativa do filme se mistura no presente, quando Mark está com os dois processos contra ele, e no passado, mostrando desde o primeiro dia que ele começou a planejar o Facebook; e isso torna o filme mais agitado, com mais história e acontecimentos.

E não para por ai. A Rede Social é muito mais do que um simples filme sobre a criação do Facebook; o longa mostra uma história de amizade destruída por dinheiro, ambição, insegurança, caráter e fama, que ganha repercussão até hoje. A Rede Social é um excelente filme e nos passa uma lição de vida: tudo na vida, tem um preço.

Em busca de uma Luz
Inverno da Alma (Winter's Bone, 2010) é suspense misturado com drama sobre uma menina de 17 anos que tem que cuidar de seus dois irmãos pequenos, e de sua mães doente. O filme ganhou vários prêmios de festivais de filmes independentes, e foi adquirindo fama, até chegar onde chegou. Os pontos fortes de Inverno da Alma são as atuações e o cenário do longa.

Ree Dolly (Jennifer Lawrence), indicada ao Oscar, é uma menina de 17 anos que cuida sozinha de seus irmãos e de sua mãe, que é doente. O pai dela está desaparecido, e essa é a questão do filme: Jessup Dolly, que não aparece no filme, usou a casa deles como fiança, e desapareceu. A justiça está a procura Jessup, que não compareceu ao seu julgamento, e com isso, toda a sua família será despejada em uma semana. Ree começa a procurar seu pai, enfrentando as piores pessoas que tem haver com o passado criminoso de seu pai.

Inverno da Alma foca bastante nas ótimas atuações dos personagens, além de do cenário frio e assustador onde a história se passa. Primeiro vamos falar sobre o cenário, que é importante para mostrar como são os personagens. A história se passa no meio do nada, em umas espécies de fazendas bem pobres, durante o inverno. Os personagens moram no campo, em um lugar afastado e sem muito contato com uma civilização decente. Os personagens são violentos, grossos e criminosos, e o maior problema deles é conversar e dialogar. Jennifer Lawrence demonstra frieza, segurança e atitude ao interpretar a personagem Ree, que enfrenta vários perigos, e situações difíceis com seus irmãos: ela passa fome, ensina os seus irmãos a atirar, passa por vários problemas com os vizinhos violentos ao procurar seu pai desaparecido; mas não porque gosta dele, e sim para poder se ver livre do despejamento. O tio dela, Teardrop (John Hawkes), que foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante, é um homem viciado e violento, que não ajuda Ree na procura do pai. A sua interpretação não é tão boa quanto a de Jennifer, e não merece o prêmio; ao contrário da atriz indicada.

O mistério do filme é encontrar o pai de Ree, não importa se ele está vivo ou morto. E pelo rumo que a história leva, Inverno da Alma parecia ter um daqueles finais chocantes e emocionantes; já que muitas coisas assim acontecem durante o longa. O final deixa a desejar, mas não é ruim, é forte e tenso. Inverno da Alma é um ótimo suspense que te prende a atenção, mas é um pouco parado para quem busca um filme com mais ação; até porque, tem muito drama no longa. Inverno da Alma é um filme que mostra o outro lado da superação, um lado mais cruel, digamos, devido toda à situação dos personagens; em busca de uma solução para os problemas. Não é o melhor dos indicados ao Oscar, porém, vale a pena assistir pela atuação de Jennifer Lawrence, e pela bela fotografia.

Reviews por:
Para conferir mais sobre a sétima arte acesse: http://pauloam.blogspot.com





[RESENHA] Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa, Margot Berwin
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Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa é o romance de estréia de Margot Berwin, recentemente publicado pela editora Intrínseca. O livro nos envolve numa história sobre a magia das plantas e faz o leitor mergulhar na aventura da protagonista atrás das nove plantas do desejo em Yucatán, México.

A protagonista Lila Nova, redatora de uma agência de publicidade recupera-se de um divórcio doloroso quando percebe que sua vida é igual à sua casa: comum, nova e vazia. Mas quando conhece o belo vendedor de plantas, David Exley, um mundo todo novo se revela, e ela resolve abandonar seu mantra pessoal - nada de animais de estimação, nada de gente, nada de problemas - descobre uma nova paixão, compartilhada pela autora: plantas.

Ela embarca numa viagem pelas florestas de Yucatán atrás de nove plantas místicas que trazem fama, fortuna, imortalidade e paixão. Sozinha na selva, é obrigada a aprender mais do que possa ter sonhado sobre si mesma.

O que despertou minha atenção nesse livro, além da belíssima capa, foi a citação do The Wall Street Journal. A promessa era “Um romance cômico, cheio de fantasia e pronto para ser uma das melhores estréias literárias do ano.”. Infelizmente, a história não superou minhas expectativas.

A narração, pelos olhos de Lila Nova, é bem leve e um pouco cômica, mas não faz você querer devorar o livro em poucas horas.

Trata-se de um romance maduro que mistura aventura, magia e amor, além do óbvio, plantas exóticas. A história parece promissora, um tanto clichê na primeira parte, mas depois toma um ritmo certo e com bastante reviravolta. Porém, as coisas acontecem rápido demais e a autora não pára de acrescentar magia, seja a das plantas ou a do povo Yucatán, o que torna tudo mais ficcional e em partes, um tanto absurdo. Vale acrescentar que há apologia à drogas haha

Os personagens são bastante peculiares, principalmente Armand. Acredito que as características marcantes não passam de uma metáfora ao ser humano atual ou aos sete pecados capitais, não pensei muito à respeito.

O livro tenta passar uma mensagem, que o autoconhecimento nos leva ao que nossa alma realmente almeja. Mas o que nossa protagonista realmente queria era um homem. Armand até diz que ela é uma mulher desesperada, o que concordo plenamente. Então não senti muita espiritualidade e profundidade na leitura que me fizesse refletir de fato.

Curiosamente, Nove plantas do desejo e a flor de estufa, teve os direitos cinematográficos adquiridos por Julia Roberts antes mesmo de seu lançamento. Será ele o novo Comer, Rezar e Amar?

Título: Nove plantas do desejo e a flor de estufa
Autor: Margot Berwin
Tradução: Adalgisa Campos da Silva
Nº de Páginas: 248
Ano de Edição: 2011
Editora: Intrínseca
Preço: R$29,90
Classificação: ♥♥





[RESULTADO] Saiba quem vai para Hush Hush - A Festa
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Olá! Estão ansiosos para saber quem são as pessoas que ganharam um par de convites pra Hush Hush – A Festa? Eram três chances de ganhar, mas todo mundo resolveu ignorar a parte criativa e tentou a sorte pelo Twitter. Sorte de Andrezza Catharina Camera que faturou o primeiro par de ingressos com essa foto:


Ela também foi a única que mandou texto, mas só é permitido um par de convite por pessoa, então o outros três pares foram sorteados no random.org. Confira:

Parabéns Natália Rivero Tomás, Stephany Alves Vasiljevic e Laís Norberto Turaça! Vou entrar em contato com todas vocês por e-mail, espero que divirtam-se bastante na festa que será no dia 28 de fevereiro (segunda-feira), a partir das 19h, na Oca Tupiniquim em São Paulo. Obrigada à todos que participaram, em breve mais promoções.

ATUALIZADO: Como os sorteados já tinham os convites, refiz sorteio, ofereci os convites no twitter, orkut, depois de algumas horas fechei a lista de quem vai para Hush Hush - A Festa, não esqueçam de levar o documente de identidade!

Andressa Albanese
Carmem Lucia
Renata Lichieri Farias
Adriana Claudia Lichieri Farias
Amanda Moreira Koyama
Isabela Cabral Fuzaro
Andréia dos Anjos Vaz
Talita Cristina Leite
Raíssa de Morais Alves dos Anjos
Álison Freire Santos



                                                                                                                                                                               



Especial Oscar 2011 – Melhor Filme #2
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O Oscar será no dia 28 de fevereiro e os 10 indicados a melhor filme são: Cisne Negro, O Vencedor, A Origem, Minhas Mães e Meu Pai, O Discurso do Rei, 127 Horas, A Rede Social, Toy Story 3, Bravura Indômita e Inverno da Alma.

Vamos conferir mais três reviews de Paulo Ricardo e apostar quem leva esse prêmio!

O longa Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are Allright) é um dos favoritos ao Oscar; e não será surpresa se ganhar alguma estatueta. Dirigido por Lisa Cholodenko, e estrelado por Julianne Moore, Annett Benning, Mark Rúfalo, Josh Hutcherson e Mia Wasikowska, o drama mostra uma família, cujos pais são um casal de lésbicas, que enfrentam os problemas quando o doador do esperma surge na rotina da família. “Minhas Mães e Meu pai” é um raríssimo filme, um filme realmente bom, que merecia mais atenção, no meio de tantos blockbusters que só existem para faturar dinheiro.

Nic (Annett Benning) e Jules (Julianne Moore) são um casal de lésbicas que tem dois filhos, onde cada um nasceu de uma delas: Joni (Mia Wasikowska, a Alice de Tim Burton) e Laser (Josh Hutcherson). Tudo está indo bem na família, até Laser pedir para sua irmã, que já completou 18 anos, ligar para o centro de doação de esperma, a fim de conhecer o pai biológico. Tudo acontece como ele queria, e os dois irmãos vão conhecer o seu pai, Paul (Mark Rúfalo). Mas a entrada de Paul na vida da família, não vai só trazer alegria, e sim problemas também, e eles tem que resolver isso para viverem em paz novamente.

Minhas Mães e Meu Pai é um maravilhoso e delicioso drama, pode ser dividido em dois momentos: a primeira parte é divertida, deliciosa de se assistir, e que torcemos para que tudo dê certo na família tão perfeita, aparentemente. A segunda parte é mais dramática, triste, que é quando a família começa a romper o laço de harmonia entre eles. As duas partes, bem distintas, são excelentes e a história é muito bem levada adiante. Todas as atuações são perfeitas e dignas de Oscar, principalmente as das duas mães. A médica Nic é uma mulher mais séria, na dela, mais careta digamos, e é um pouco estressada demais com a vida. Já Jules é bem ao contrário: ela não tem um emprego fixo, é mais liberal, divertida, brinca mais com os seus filhos. Os filhos de Nic e Jules deveriam ser tipicamente americanos: revoltados, inquietos, bagaceiros e extremamente complicados; mas não são. E eles se dão muito bem com o fato de ter duas mães na família. Joni é uma menina certinha, mais chegada à família, que acabou de completar 18 anos; Laser é um garoto de 15 anos, também mais família, mais quieto, cheio de dúvidas e questionamentos, que tem a vontade de conhecer o pai. E Mark Rufalo, que está no seu melhor papel dos últimos anos, interpretando Paul, um pai esquisito e sem muitas responsabilidades. E juntando todas essas atuações, temos um ótimo elenco que consegue se manter durante o filme todo, junto com o seu maravilhoso enredo, também digno de Oscar.

O problema começa com a aparição do pai doador na vida da família, e isso começa a afetar emocionalmente as duas mães, principalmente a personagem de Annett Benning, que é mais certinha e não gosta nem um pouco do jeito largado do pai. E os problemas se intensificam quando Paul convida Jules para trabalhar no jardim dele, na sua casa. Um fato muito bom que o filme propõe, é que a família de Nic e Jules, é extremamente normal, como se fossem uma família comum, mostrando os momentos felizes e as dificuldades; e mostrando também que uma família assim pode muito bem ser normal.

Enfim, Minhas Mães e Meu pai é um ótimo filme e merece todos os prêmios de atuação, roteiro e até filme. Vamos torcer para que o filme consiga essa façanha no Oscar 2011.


Filmes sobre o reinado Britânico e coisas do tipo, nunca me chamaram atenção, e os que eu assisti, achei nada demais. Mas claro que, um filme indicado à 12 Oscar, o filme com mais indicações desse ano, além de ter Colin Firth no elenco, poderia ser diferente, e foi. Isso foi ajudado por ter um tema bastante interessante, e totalmente diferente em um filme assim: pessoas gagas. Imagina um Rei ser gago; ele que tem que fazer pronunciamentos ao vivo, onde sua voz tem que passar confiança para o seu povo. O filme britânico O Discurso do Rei (The King's Speech, 2011) é baseado em fatos reais sobre Albert Frederick Arthur George, o pai da atual rainha britânica, Elizabeth II.

O duque de York, Arthur George (Colin Firth) é gago desde os quatro anos, e ao longo de sua vida, não vem se importando muito com isso, já que ele não será o sucessor de seu pai no trono, e sim seu irmão Edward (Guy Pearce). Mas com seu pai ficando cada vez mais doente, e os escândalos que seu irmão anda fazendo, o duque começa a acreditar que ele será o sucessor do trono, mesmo não acreditando completamente. Sua esposa, Elizabeth (Helena Bohan Crater) começa a procurar vários especialistas para resolver o problema de seu marido, até encontrar o estranho médico Lionel Logue (Geoffrey Rush). Apesar de seus métodos estranhos, ele consegue a confiança da família real, e cabe a ele resolver o problema do duque, que em breve terá que enfrentar esse medo de gaguejar para o momento mais importante de sua vida, e da história da humanidade.

O Discurso do Rei não é apenas um filme sobre à família Britânica que não faz nada, e vai muito mais além: ele mostra o medo e a superação de uma das pessoas mais importantes do mundo, de uma forma tão legal que prende a atenção do espectador. O principal responsável por isso é o excelente ator Colin Firth, que ganhou o Globo de Ouro de ator em drama por esse filme, além da indicação ao Oscar pelo mesmo. Ele se entregou totalmente ao papel, interpretando um rei gago como se ele realmente fosse um, mostrando suavidade, sutileza, e agressividade em alguns momentos, da forma mais natural possível. O seu parceiro de cena também esteve muito bem, mas não tanto quanto o protagonista: o médico Lionel Logue, interpretado por Geoffrey Rush, que também foi indicado ao Globo de Ouro, só que de ator coadjuvante, e está indicado ao Oscar na mesma categoria. Lionel é o médico que vai curar George, mas ele vai além disso: ele se torna um psicólogo ao ouvir seus problemas, e no final das contas, acaba se tornando um grande amigo do duque. Entre discussões e papos de amigos, além do estranho e engraçado tratamento de Lionel, os dois tem uma ótima química em cena, e levam o filme adiante sem nenhuma preocupação. E junto a essa dupla "de reis", está a esposa do duque, Elizabeth, interpretada por Helena Bohan Carter, esposa de Tim Burton, e que foi indicada ao Globo de Ouro de atriz coadjuvante e também ao Oscar na mesma categoria. Diferente das personagens que tem interpretado, ela está decente e atuando com sutileza, exatamente como uma duquesa e futura Rainha.

O roteiro do filme é simples e direto, e apresenta um momento histórico importante para a história da humanidade. A época que se passa o filme, é momentos antes de começar a Segunda Guerra Mundial, sendo essa parte mostrada mais para o final. Para dar um toque mais real sobre esse fato histórico, o diretor mostra o ex-duque assistindo cenas reais do ditador alemão Adolf Hitler, que acredito que estava falando sobre a guerra. Eu achei super interessante ressaltarem isso no filme, e fatos assim ajudam o filme a ser mais prestigiado. No início do filme, seria apenas um duque indo ao médico para curar sua doença, mas ao decorrer do longa, o duque terá mais responsabilidades do que imaginava, e teria que fazer o tão esperado "discurso do rei" em um momento extremamente importante. E por fim, ainda falta ressaltar o excelente figurino, o cenário real e a belíssima fotografia mostrando muito bem a época dos anos 30.

O Discurso do Rei é muito mais do que um filme mostrando a vida da família real, e quase nem é isso, e sim uma história de superação onde a voz de um homem é a coisa mais importante para uma nação. Em uma época onde um país estava à beira do início de uma terrível guerra e pessoas precisavam de uma voz forte e confiante os confortando, um futuro Rei não tinha nada disso. Com uma ajuda nada certa, consegue fazer o tão importante discurso que mudaria não só a história de uma nação e o mundo, mas também a superação de um Rei com um problema que qualquer pessoa pode ter. O Discurso do Rei é um dos favoritos ao Oscar de melhor filme, mas acho que não vai ganhar o principal prêmio, já que não é um filme americano, e o Oscar é. O filme é um grande concorrente com o outro favorito, A Rede Social.


127 Horas (127 Hours, 2010), dirigido por Danny Boyle, é um drama baseado em fatos reais, sobre um alpinista que fica preso no meio de uma rachadura em um enorme canyon, nos EUA. O filme acompanha as 127 horas que personagem de James Franco fica preso no lugar. A história se passa em 2003, quando o alpinista Aaron Ralston (James Franco) resolveu fazer uma escalada nas montanhas de Utah, nos EUA. Durante a escalada, ele sofre um acidente e fica preso em uma pedra, numa fenda no meio da enorme montanha. Aaron não avisou ninguém onde ia escalar, e o filme mostra as 127 horas (5 dias) que o personagem fica preso, tentando sobreviver com o pouco que ele tem.


127 Horas é um filme que, a maioria do tempo, se passa em um único lugar, além de que o personagem de James Franco aparece sozinho a maior parte do filme, com exceção das lembranças de Aaron durante o filme. E se você pensa que vai ser tedioso, está enganado. O ator leva muito bem o filme adiante, com uma atuação convincente e maravilhosa, nos passando muito bem todo o desespero que personagem passou. Mesmo nas situações mais difíceis e horríveis que alguém pode passar, ele não perde o humor, a ironia e a sensibilidade, e nos apresenta uma maravilhosa atuação. E apesar do desespero de ficar preso ali e morrer, ele nunca perde as esperanças de conseguir sair com vida, exatamente como diz a frase que aparece no trailer: "Não há força mais poderosa na Terra do que a vontade de viver". É tão bom saber que um ator da nova geração tem talento o suficiente para conseguir manter um filme sozinho, e com certeza, James Franco terá o mesmo respeito que os grandes atores veteranos têm agora.

Além da ótima atuação do ator, outro atrativo é a fotografia linda do filme. As paisagens no meio dos Canyons são perfeitas e maravilhosas, embaladas numa excelente trilha sonora, com destaque para If I Rise, de A.R. Rahman e Dido, que foi indicado ao prêmio de melhor canção. 127 Horas mistura cenas reais com as lembranças vividas do personagem, que o ajudam a superar todo o problema que está passando. E as vezes, o diretor mostra cenas do que o personagem imaginava que queria que acontecesse, deixando a gente na dúvida se é verdade ou imaginação dele.

127 Horas é tenso, angustiante e ao mesmo tempo é um filme maravilhoso e inspirador, sobre a vontade de viver e todo o sentimento de culpa pelos atos que o personagem fez durante sua vida. É como se a pedra que o prendeu, e todo esse momento, fossem um teste para ter uma segunda chance na vida, e mudar tudo que fez de errado. E é exatamente isso que o filme propõe, como até o próprio personagem diz: "Essa pedra esteve me esperando desde o momento que eu nasci." James Franco é um forte concorrente ao Oscar de Melhor Ator, e merece o prêmio. Vamos torcer para que a academia dê o prêmio a ele. 127 Horas estréia no Brasil dia 18 de fevereiro.







Para conferir mais sobre a sétima arte acesse: http://paulo-am.blogspot.com





Novidades literárias: Tocada, Blue Bloods e Chama Negra
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Tocada, Juliana Giacobelli
Juliana Giacobelli, nossa autora parceira, disponibilizou o primeiro capítulo de Tocada. Clique aqui para ler. O livro já pode ser encomendado por R$37,90, com o frete incluso, para comprar clique aqui. Confira o booktrailer do livro:



Revelada capa da seqüência de Blue Bloods

Blue Bloods - O Baile de Máscaras é o segundo volume da série Blue Bloods, da autora Melissa de La Cruz, publicada pela editora iD. Confira a capa e digam o que acham:

Owly Images
Revelada capa de Chama Negra

A Intrínseca mal lançou Terra de Sombras e já anunciou o lançamento de Chama Negra, quarto livro da série Os Imortais, será no dia 24 de fevereiro. Por favor, continue rápida assim. Quem quiser ler um trecho do livro, clique aqui.




[RESENHA] Os 13 Porquês, Jay Asher
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O Livro do mês de fevereiro no Clube da Leitura foi Os 13 Porquês, do escritor americano Jay Asher. É uma história melodramática que vai fazer você pensar no quanto seus atos influenciam na vida das outras pessoas.

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Os 13 Porquês é um livro de romance e suspense, tem poucas páginas, então você pode ler numa tarde. A história é triste? Sim. Pesada? Sim. Chocante? Sim. Mas é algo que vale a pena ler.

O autor narrou a historia por Clay Jensen, que percorre todos os lugares que Hannah comenta em sua gravação. Não temos flashbacks para saber o que realmente aconteceu com a suicida, apenas o que ela diz que aconteceu e o que Clay se lembra de ter acontecido, pois é óbvio que ele não estava presente em todas as situações. A descrição de todos os momentos estava perfeita, Hannah é uma ótima narradora, adorei quando ela ficava irônica! Mas os personagens não foram caracterizados o suficiente pra imaginarmos como eles seriam de fato, vai da cabeça de cada um.

Hannah sofria bullying, não tinha amigos, era alvo de boatos, assediada... Encontramos uma protagonista totalmente frágil e inocente. Mas o que mais me irritou foi porque ela não se impôs em algumas situações que teria evitado que várias outras acontecessem, ela deixava se levar. Era fraca. Alguns motivos que ela usa para explicar o suicídio são bastante bestas, mas como ela diz, tudo se tornou uma bola de neve. Tem gente que se mata por coisa mínima. No debate do Clube da Leitura, chegamos à conclusão de que Hannah já sofria antes de tudo, antes do primeiro porquê, ela era mentalmente perturbada.

O livro mexeu bastante comigo. Eu sempre vivo as protagonistas. Eu encarno a personagem na hora da leitura. E o excesso de melancolia e coisa ruim faz você pensar... não em se matar, mas no que leva outras pessoas a tomarem essa atitude. Nunca conheci nenhum suicida, na verdade, tinha um menino do meu colégio que se matou, mas eu nunca tinha o visto.

Acho que Clay pensa o mesmo quando termina de ouvir todas as fitas. Porque ele tenta mudar, perceber os outros ao seu redor. O final foi um tanto desesperado, mas gostei bastante do livro. Porém, não recomendo à pessoas que sofrem de depressão ou menores de 14 anos. O site, 13 Reasons Why tem a gravação das fitas para quem quiser ouvir, achei bastante interessante. Boa leitura!

Título: Os 13 Porquês (13 Reasons Why)
Autor: Jay Asher
Nº de Páginas: 256
Ano de Edição: 2009
Editora: Ática
Preço: R$33,90
Classificação: ♥♥♥♥

Novidade
Os 13 Porquês será adaptado para os cinemas pela Universal Pictures e a personagem principal será interpretada por Selena Gomez. Há rumores de que Logan Lerman fará o papel de Clay, mas nada foi confirmado.

Jay Asher, o autor do livro, aprovou a escolha de Selena, tanto que foi até Los Angeles se encontrar com a garota, confira a foto:







Especial Oscar 2011 – Melhor Filme #1
| 25 comentários
Nosso querido colaborador e blogueiro, Paulo Ricardo, fez review de TODOS os filmes indicados ao melhor filme no Oscar. E vamos fazer um especial dividido em três posts para você conhecer melhor os longas e começar as apostas.

O Oscar será no dia 28 de fevereiro e os 10 indicados a melhor filme são: Cisne Negro, O Vencedor, A Origem, Minhas Mães e Meu Pai, O Discurso do Rei, 127 Horas, A Rede Social, Toy Story 3, Bravura Indômita e Inverno da Alma.

Confira as primeiras reviews:

Cisne Negro
Desde sua primeira apresentação no cinema, no 67º Festival de cinema de Veneza, Cisne Negro (Black Swan) vem ganhando fama. Já conquistou um Globo de Ouro de melhor Atriz, e está indicado à 5 Oscar; e é um grande favorito do prêmio de melhor filme. Estrelado pela atriz Natalie Portman, o longa de Darrem Aronosfki é um suspense/drama psicológico ambientado no mundo do balé.

Nina (Natalie Portman) é uma bailarina frágil, sensível, com problemas na vida pessoal, e que quer se tornar uma bailarina perfeita. A chance aparece quando o diretor artístico Thomaz Leroy (Vincent Cassel) aparece onde Nina trabalha: ele está a procura de uma bailarina para interpretar a peça O Lago dos Cisnes. Nina é a escolhida e terá que interpretar o Cisne Branco, que representa a inocência e a sensibilidade, e o Cisne Negro, que representa a malícia e sensualidade. Mas uma nova bailarina aparece, Lily (Mila Kunis), chamando a atenção de Thomaz, e apesar das duas se tornarem "amigas", ela pode ser um empecilho no caminho do sonho de Nina.

Cisne Negro é um ótimo filme que mostra sonhos, desejo, obsessão, inveja, sensualidade e loucura no mundo do balé, com uma ótima interpretação de Natalie Portman. Sua personagem é pura, tímida e inocente, que tem uma mãe rígida, tem problemas, não se diverte e só pensa no seu trabalho. Ela é a representação perfeita do Cisne Branco. Se a personagem de Portman começou assim, a partir da metade ela muda completamente de personagem, se tornando agressiva, sensual e mais livre de tudo o que ela passava. Ela consegue ser doce, sensível, para depois se tornar agressiva, psicótica e sensual; tudo isso durante o filme de uma forma extremamente convincente, nos prendendo a atenção desde o início. 


[WWW] Compre livros por alguns centavos - Lance no Livro
| 13 comentários
A febre do momento é o Lance no Livro, um site de leilões online em que você tem a chance de comprar livros e dvd’s por apenas alguns centavos. Ao fazer o cadastro, você já ganha 5 lances pra participar dos leilões ativos. 

                                          


Confesso que isso é viciante, ontem, depois de três leilões tentando ganhar algo, arrematei a coletânea da editora Underworld! Esse leilão em particular estava bastante concorrido, tanto que paguei R$3,00, mas ainda saí no lucro, claro.

Não importa se você arremata apenas um produto ou uma coletânea, o frete é único para todo o Brasil. Apenas R$8,00.

Vou dar algumas dicas para você que está se cadastrando agora e quer ganhar algo.

1. Deixe para dar seu lance nos 7 segundos finais do leilão.
2. Observe que antes do cronômetro zerar várias pessoas dão lance, conte e avalie seus concorrentes.
3. Se tiver algum auto-lance (usuário que quer ganhar de qualquer jeito e deixa isso claro), o lance só acontece nos 5 segundos finais. Portanto, dê seu lance apenas quando ele tiver no topo. Ele é quem tem mais chances de ganhar. É você contra ele.
4. Não deixe para dar seu lance nos 3 segundos finais, você corre o risco de não ter o lance computado, pois tudo é questão de milésimos de segundos.
5. Tenha pelo menos 30 lances pra ter realmente chance de ganhar. Usei 16 lances para ganhar a coletânea da editora Underworld.
6. Faça os cálculos, quantos lances você tem e quanto você quer gastar. Quanto custa o item leiloado e quanto você quer investir.
7. E o principal, tenha sorte.

Lance no Livro é o novo parceiro do blog e espero que vocês ganhem muitas coisas no site. Para se cadastrar clique aqui e aproveite!





[PROMOÇÃO] Hush Hush – A Festa
| 31 comentários
SURPRESA! Como já comentei aqui no blog, dia 11 de fevereiro será o lançamento de Crescendo, segundo livro da série Hush Hush de Becca FitzPatrick. E para comemorar essa notícia tão aguardada por nós, adoradoras de Patch, a editora Intrínseca preparou uma festa superexclusiva com música, decoração temática, atividades valendo brindes, comidinhas e várias surpresas. Será uma noite totalmente incrível e sem restrição de idade para participar. Você vai ficar de fora?
Hush Hush – A Festa será no dia 28 de fevereiro (segunda-feira), a partir das 19h, na Oca Tupiniquim em São Paulo. Então, deixarei logo claro que só participe da promoção se você tiver como chegar à festa. Custos com passagens e hospedagens ficam por conta do vencedor.

Das 19h às 20h30min acontecerá um cadastro para as pessoas interessadas em formar equipes para participar de atividades ligadas à temática da série, valendo brindes. Vale ressaltar que a equipe vencedora além de levar brindes da série Hush Hush para casa, também ganhará um prêmio especial. Mas se você tiver o azar de chegar atrasado ou não poder ir no horário, não se desespere! Você poderá curtir a festa normalmente e ainda tem chances de participar das atividades individuais.

São quatro pares de ingressos e três chances diferente de você ganhá-los. Vamos às regras?

1. Ser seguidor(a) do blog.
2. Ter como ir para a festa em Vila Madalena, São Paulo e possuir RG.
3. Deixar um comentário “Eu quero ir para Hush Hush – A Festa com Thanny in Wonderland
3. Responder o formulário AQUI até as 23:59h do dia 21 de fevereiro. 

Primeira Chance (Valendo 2 pares de ingressos)
Aos que gostam de recorrer a sorte, basta seguir @whosthanny e @intrinseca e divulgar a seguinte mensagem no Twitter, com limite de 3 vezes ao dia e preencher o formulário AQUI:

Thanny in Wonderland (@whosthanny) vai me levar para Hush Hush – A Festa, você vai ficar de fora? http://bit.ly/ija6NK

Segunda Chance (Valendo 1 par de ingressos)
Você é um artista nato e manja muito bem de fotografia? Então você irá enviar uma foto que define a série Hush Hush para você, mas preste atenção, a foto tem que ser de sua autoria, ok? Vale copiar a capa do livro, se fantasiar de anjo, reproduzir sua cena preferida. Você pode editá-la do jeito que quiser no photoshop, paint, etc. Por favor, fotos pornográficas e/ou impróprias serão desconsideradas, por isso tenha bom senso. Mande quantas fotos quiser para whosthanny@gmail.com até as 23:59h do dia 21 de fevereiro e preencha o formulário aqui, em divulgação coloque foto, só faça isso uma vez para eu ter seus dados.

Terceira Chance (Valendo 1 par de ingressos)
Você gosta mais de escrever? Ok, então responda em no máximo 100 palavras: “Se você se apaixonasse por um anjo caído, o que faria?”. Os critérios de avaliação serão: criatividade e gramática. Mande apenas uma resposta para whosthanny@gmail.com até as 23:59h do dia 21 de fevereiro e preencha o formulário aqui, em divulgação coloque texto, só faça isso uma vez para eu ter seus dados.

Se você tiver alguma dúvida pode perguntar por comentário, reply, contato. Só não perca a chance de ir à essa festa! Boa sorte :D

Obs: Se ninguém mandar foto ou texto, os pares de convites serão sorteados para quem postou a mensagem no twitter.



[RESENHA] Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado
| 24 comentários
Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado, livro de estréia da autora Beth Fantaskey, trata-se de um romance sobrenatural bem intenso que irá surpreender você. Portanto não se deixe enganar pelo título.

Jessica Packwood é uma garota de 17 anos que mora no interior da Pensilvânia. Seus planos para o último ano escolar incluíam conseguir uma bolsa de estudos para a faculdade, ganhar a olimpíada de matemática e namorar o gato do Jake Zinn, um cara bem legal. Mas logo no primeiro dia de aula um aluno de intercâmbio bem estranho surge em sua vida, ele se chama Lucius Vladescu e irá virar mexer com o mundo da garota.

Segundo Lucius, Jessica é sua noiva. Eles fazem parte de um pacto, cujo casamento irá selar a união dos clãs mais poderosos dos vampiros. E ele fica hospedado na casa dela, freqüenta o colégio em que ela estuda e faz de tudo para conquistá-la. Mas na verdade, Jess só quer que Luc vá embora e a deixe em paz.

Sabe aquele livro que tá dá um mix de todas as emoções possíveis? Pois é, Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado é uma história com um romance que te faz suspirar, diálogos que te fazem rir, situações que faz você querer matar um e declarações que faz lágrimas caírem. Abracei o livrosvárias vezes, porque ele é lindo, ok?

A narração, em primeira pessoa, é completamente envolvente! Primeiro porque é narrado pela Jessica, então você se sente na história. E segundo, porque achei genial a inserção das cartas que Lucius escrevia para seu tio, permitindo que a gente entenda o que se passa na mente desse vampiro que me deu muita dor de cabeça.

Quando eu estava praticamente na metade do livro eu estava amando tudo, parecia que ia terminar num final feliz e eu já tava ‘awn, isso é mais um Crepúsculo’ (e só pra deixar claro, eu gosto muito da saga Crepúsculo), mas eu não estava preparada para as reviravoltas que a trama tomou e fiquei bastante surpresa com várias coisas que aconteceram, tanto que me descabelei, chorei, gritei.

Os personagens principais possuem personalidade forte. Gostei bastante da Jessica, principalmente pelo fato dela ser tão cética e rir da cara de Lucius quando ele dizia que era um vampiro, foi preciso que ela visse muita coisa para acreditar, o que deixou a história mais real. Acho que Lucius entra na lista dos vampiros diferentes, de início o achei bastante arrogante, mas com o passar do tempo já estava apaixonada por ele e seu jeito sarcástico e charmoso de ser. Os pais da protagonista são bem excêntricos e aparecem bastante na história.

A única coisa que me incomodou um pouco, bem pouco mesmo já que quase não aparece, foi o high school. Sério, já estou cansada de colegiais. Ainda bem que a autora sobre direcionar o foco sobre o que realmente valia a pena. 

Quando terminei o livro, senti que faltou algo, me perguntei se teria continuação ou não, mas eis que descubro que a autora postou uns capítulos extras, à pedido dos fãs, no seu site e a editora Sextante traduziu para nós (Clique aqui para ler) e que este ano será lançado a continuação da série.

Li o livro em um dia e obviamente recomendo para quem curte vampiros em romances sobrenaturais. Você irá se apaixonar pelos personagens! Leia, leia, leia! Com certeza não vai se arrepender.

Título: Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado (Jessica’s Guide to dating on the dark side)
Autor: Beth Fantaskey
Tradução: Alves calado
Nº de Páginas:304
Ano de Edição: 2010
Editora: Sextante
Preço: R$24,90
Classificação: ♥♥♥♥♥




Resultados das promoções Crepúsculo: Graphic Novel e Hathor
| 14 comentários
Finalmente chegou a hora de saber quem foram os sortudos que vão receber em casa os livros Crepúsculo: Graphic Novel (cortesia da Intrínseca) e Hathor (cortesia de Markus Thayer). Os sorteios foram realizados no site Random.org. Preparados? Let’s go!

Crepúsculo: Graphic Novel teve 522 inscrições e quem ganhou foi....


Erica Belancieri, parabéns! Você tem 24h para responder meu e-mail com seus dados completos.

Hathor recebeu 118 inscrições e o sorteado foi...


Ana Paula Frazão, parabéns! Você tem 24h para responder meu e-mail com seus dados completos.

E fiz uma promoção para os comentaristas da resenha de Hathor, quem leva pra casa um marcador autografado é...


Larih, parabéns! Obrigada pelo comentário, continue participando do blog :D

Quem não ganhou, não vai ter nem tempo de ficar triste... se prepare para mais promoções e chances de ganhar, mês que vem é o aniversário do blog e quero ver todo mundo feliz ein! :D



[RESENHA] Sábado Sem Noção
| 11 comentários
Sábado Sem Noção, da autora Luisa Plaja, publicado no Brasil pela editora iD, é um livro bastante divertido que consegue transmitir os valores da amizade e a capacidade de perdoar de uma maneira que qualquer adolescente irá se identificar com a história.

Bethany é uma garota certinha. Carlota faz o tipo rebelde. Elas são melhores amigas e são inseparáveis. Mas as garotas estão bastante estressadas nos últimos dias. Bethany está com a menstruação atrasada, seu namorado não responde seus SMS’s e o seu pai ainda insiste que ela continue com sua rotina de estudos para passar no GCSE (Tipo vestibular no Reino Unido) e ter um futuro garantido. Carlota está pensando na melhor maneira de contar um segredo sem magoar sua melhor amiga e está mais uma vez de castigo, como ela odeia o seu padrasto! Ambas são leitoras convictas da revista Teen Spice e seguem a risca todas as sugestões e conselhos. Então, Carlota decide que a melhor maneira de se livrarem de todo o estresse é ir para Londres, escolhendo desafios aleatórios a partir das páginas da revista que incluem lojas exclusivas, programas de TV, limusines e amassos, transformando o seu dia num sábado sem noção.

O livro é divido em partes: sábado de manhã, sábado à tarde e sábado à noite. Mas senti que a autora tem uma péssima noção de tempo, porque no livro, a Bethany sai com a Carlota já tarde da manhã e elas fazem taaanta coisa durante essa primeira parte que acho que seria suficiente para uma semana inteira, sério.

A narração é em primeira pessoa, mas vai alternando da Bethany para Carlota. Esse esquema de narração está se tornando bastante comum e acho legal saber o que se passa na cabeça louca das protagonistas. Me identifiquei mais com a Bets, até somos do mesmo signo haha

Bethany e Carlota têm 16 anos de idade e passam por aventuras totalmente espontâneas e inesperadas. Elas têm problemas como qualquer garota dessa idade e eles geralmente tem a ver com o sexo oposto. Ás vezes, a imaturidade delas me irritou, mas quando você para pra pensar, talvez fizesse o mesmo naquela situação.

A forma que Luisa Plaja escreve é deliciosa de se ler, você vai lendo e lendo e do nada descobre que já está nas últimas páginas. De início, pensei que o livro era apenas sobre um sábado qualquer em que duas amigas queriam sair para se divertir loucamente, mas aos poucos questões sobre família, amizade e valores são levantadas. E é nesse ponto que você se identifica. Além de se apaixonar completamente pelo fofo do Zac ;)

Os pontos negativos que encontrei em Sábado sem Noção ficam mais na parte de contextualização da tradução. Porque tem certas partes que faz bem mais sentido para quem está lendo em inglês. Faltou bolar algo para adaptar melhor para a nossa língua. Mas isso não influencia em nada a leitura e compreensão do texto.

A editora iD fez um excelente trabalho na capa do livro, por dentro ele é mais lindo ainda. E adorei a forma que os testes da revista Teen Spice foram reproduzidos, adoro testes *-*

Me surpreendi com a história, principalmente no final. É uma leitura rápida, ótima para passar o tempo e se distrair dos problemas. É um livro que recomendo para todas as adolescentes e suas melhores amigas, acho que todas nós devíamos viver um sábado sem noção.

Título: Sábado sem Noção (Extreme Kissing)
Autor: Luisa Plaja
Tradução: Rafael Mantovani
Nº de Páginas: 464
Ano de Edição: 2010
Editora: iD
Preço: R$39,90
Classificação: ♥♥♥♥



Lançamentos da Intrínseca
| 17 comentários
Confira os lançamentos da nossa editora parceira, Intrínseca.

Para quem leu e gostou de Bilionários por Acaso, não pode deixar de conferir O Efeito: Facebook que conta a versão do criador da rede social, Mark Zuckerberg.
O Efeito: Facebook
Tudo começou como uma novidade entre estudantes no alojamento de uma das universidades mais exclusivas e prestigiadas do mundo. Mas em pouco tempo o Facebook transformou-se numa empresa com mais de 500 milhões de usuários e obteve um dos mais vertiginosos crescimentos já registrados na história. Constitui uma parte essencial da vida social de centenas de milhões de adultos e adolescentes no mundo. À medida que o Facebook conquista usuários e fãs, cria efeitos surpreendentes e já foi, inclusive, usado para a mobilização de manifestações e protestos políticos.
David Kirkpatrick contou com total cooperação dos principais executivos do Facebook para essa pesquisa com o objetivo de produzir esta fascinante narrativa sobre a história da empresa e seu impacto em nossas vidas. O autor narra os sucessos e equívocos dessa rede social e dá aos leitores o mais completo perfil disponível de Mark Zuckerberg — o fundador, o CEO e o principal responsável pela notável ascensão da empresa. Esta é a história do Facebook que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.

E do criador de Orgulho, Preconceito e Zumbis, Seth Grahame-Smith lança mais um livro de horror. Desta vez narra a história de um dos presisdentes mais importante dos Estados Unidos, Abraham Lincoln.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros

Indiana, 1818. Sob o luar que se insinua por entre a densa floresta, uma pequena cabana se destaca. Dentro dela, o pequeno Abraham Lincoln, com apenas nove anos, está ajoelhado ao lado da cama em que a mãe agoniza, acometida do que os antigos chamavam de “doença do leite”.
“Meu pequeno bebê...”, sussurra ela antes de morrer. Anos mais tarde, o magoado Abe descobriria que o mal que vitimou sua mãe foi, na realidade, obra de um vampiro.
Então, quando a verdade se revela ao jovem Lincoln, ele registra em seu diário: “(...) minha vida será rigorozamente [sic] estudar e me dedicar. Aprenderei tudo. Tornarei-me [sic] um guerreiro maior que Alexandre. Minha vida terá um único propósito.” Dotado de impressionantes altura, força e habilidade com a machadinha, Abe traça um plano de vingança que acabará por levá-lo à Casa Branca.

Seth Grahame-Smith reconstitui a história real do maior presidente da história norte-americana e desvenda todos os segredos da Guerra de Secessão, além de revelar o papel crucial que os vampiros desempenharam no nascimento, na ascensão e no (quase) declínio dos Estados Unidos. Esta empolgante história estará na tela dos cinemas, com produção de Tim Burton, diretor de “Alice no País das Maravilhas” e “A fantástica fábrica de chocolate”.

Como Quebrar a Maldição de um Dragão é o quarto volume da série de Cressida Cowell, Como Treinar o seu Dragão.
Como Quebrar a Maldição de um Dragão
Será que Soluço vai encontrar o antídoto para a picada da Vorpente Venenosa e ainda por cima derrotar o assustador Garra da Destruição? E ele conseguirá vencer o perigoso machado de Norberto, o Demente, para mais uma vez ser o herói da história?
Com muita ação, aventura e humor, a receita do sucesso Como treinar o seu dragão é seguida à risca no quarto lançamento da série escrita e ilustrada pela inglesa Cressida Cowell, autora premiada de obras infantis e infantojuvenis.


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